tag:blogger.com,1999:blog-54112109789156322312024-03-04T22:04:40.210-08:00Agora eu era heróipoesias, pensamentos e reflexões
sobre uma ótica simplista.felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-19241750464771280692011-04-14T20:05:00.000-07:002011-04-14T20:05:17.842-07:00A diferença entre uma pessoa de valor e um fraco de espírito.<div style="text-align: justify;"> Qual a diferença entre uma pessoa de valor e um fraco de espírito?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> R - A primeira levanta a cabeça e segue em frente, em meio às dificuldades, encara de frente seus problemas. Já a segunda usa de subterfúgios (sim, eu procurei no google pra saber como escrever essa palavra mas sabia o significado) e não percebe que o principal culpado de todos os seus problemas GERALMENTE é ele mesmo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Tratando-se do tema bullying, atualmente temos dois grandes exemplos desses dois tipos de pessoa: O primeiro, o garoto australiano Casey Heynes, também conhecido como "<a href="http://www.youtube.com/watch?v=7mEyz7Knhzk">Zangief Kid</a>", por agredir quem lhe agredia. O outro, que cito com imenso desprazer, Wellington Menezes, o psicopata/sociopata/terrorista do caso Realengo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O motivo das ações que essas duas pessoas fizeram foi o mesmo: BULLYING. (No caso do Wellington, além do Bullying temos aí infinitos motivos a mais, porém o central podemos dizer que foi o Bullying. É até o que ele alega, em vídeos). O que difere os dois então? o Zangief Kid encarou de frente os seus problemas!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Não vou discutir aqui se o que o garoto Casey Heynes foi certo ou não. É verdade que 'politicamente correto' falando, usou de violência. Mas essa não é a questão. O garoto tomou uma atitude enérgica em frente ao seu opressor para acabar de vez com todo esse sofrimento. Ergueu a cabeça e encarou a dificuldade. E por isso foi reconhecido por todo o mundo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Já no caso do Realengo não preciso nem dizer que foi um ato de pura covardia, violência, terrorismo e tudo que há de ruim pra se dizer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O que estou tentando transmitir é esse pensamento que tenho:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b> VOCÊ ESTÁ AQUI NA TERRA PRA SE F*DER. NÃO ESPERE QUE A VIDA ALISE PRO SEU LADO.</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Ou seja, não adianta vir com desculpinha, culpar a violência dos jogos eletrônicos, internet, sua família, sua condição social, falta de oportunidade, cor de pele etc. Você é o grande responsável por ao menos tentar mudar sua vida. Não fique estagnado diante de uma barreira, culpando Deus e o mundo, quando você devia parar, ter consciência das suas responsabilidades e tomar uma atitude.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A grande questão é:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> E, aí? Vai enfrentar seus problemas ou vir com desculpinhas pro meu lado?</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh3FvA9gCCDYnQKZkD935wt-zyLMPhDpCBmfxwkGI2b00m5hFDtaF_vcoaF5ByoQzEhjZb6KZ-yrPCrFbHjv7Fo36f7QcS53RENSJ_9-PbFV3FsQ-G785yhn-XTiV-F3y9rYsBIUhwtvA/s1600/casey-heynes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh3FvA9gCCDYnQKZkD935wt-zyLMPhDpCBmfxwkGI2b00m5hFDtaF_vcoaF5ByoQzEhjZb6KZ-yrPCrFbHjv7Fo36f7QcS53RENSJ_9-PbFV3FsQ-G785yhn-XTiV-F3y9rYsBIUhwtvA/s1600/casey-heynes.jpg" /></a></div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-74698041396244494522011-01-25T16:41:00.000-08:002011-01-25T16:41:23.005-08:00Acabou a Campus Party 2011!<div style="text-align: justify;"> Foi no sábado, dia 22 de janeiro de 2011, que ocorreu o encerramento da 4° edição da Campus Party Brasil, em São Paulo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Uma bela experiência que teve seus lados bons e ruins, mais bons do que ruins. Durante uma semana eu vivi praticamente em outro universo. Utilizando a internet quase que 24 horas por dia (tá bom, isso não é tão diferente do que acontece normalmente) na companhia de mais umas 6 mil pessoas, usufruindo na mediada do possivel das palestras, oficinas e demais atividades que aconteceram lá.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Sem duvida nenhuma, a pior experiencia foi a de ficar 8 horas na fila durante o primeiro dia para pegar as credenciais. E foi nesse mesmo dia que eu pensei: "é melhor que a campus party seja FODA durante essa semana se não vou me arrepender muito de ter vindo e provavelmente não voltarei ano que vem". E não é que foi foda?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Meus primeiros objetivos em ir a campus foi de aproveitar o maximo possível das palestras que eu julguei importantes, usar a internet de 10GB, conhecer pessoas, ver webcelebridades e principalmente ver Steve Wozniak, que é um ídolo pra quem é a da área de T.I. e principalmente pra quem deseja ser empreendedor. Outra pessoa importante que ia pro evento mas eu não sabia foi John "<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jon_Hall">Maddog</a>" Hall, o velhinho simpático do software livre. Fora Al Gore, Tim Berners-Lee, Marina Silva e toda essa pataquada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Em primeiro lugar, percebi que por mais que tivesse muitas palestras, não dava para acompanhar todas e sobretudo, as que acompanhei, nem sempre foi tirado grande proveito delas, devido ao barulho no pavilhão (são varias palestras acontecendo ao mesmo tempo) e por outros motivos. Teve palestras que eu assisti via streaming, mesmo tendo no local (lol). Aconteceu uma especie de maldição durante as palestras que eu fiquei mais interessado. Na de MongoDB, quando já estava quase na metade, a ponto de decolagem, houve o apagão na campus party. Na oficina de Django, só tinha um oficineiro para realizar a oficina e 3 mesas de particpantes, de modo que era impossivel ouvir o oficineiro quando ele se afastava (Barulho, Barulho, Barulho). Contornamos a situação usando o IRC e Skype mas mesmo assim nao foi tirado o proveito que eu esperava. Depois de um certo tempo, me abastraí das palestras; reconheci que era impossivel aprender algo novo do jeito que eu queria em tão pouco tempo, apenas conhecer novas coisas superficialmente. Ainda sim, houveram várias palestras interessantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Com certeza a coisa mais importante da Campus Party é o NETWORKING que você pode (e deve) fazer lá. Se você vai pra campus pra ficar 24 horas jogando e nao pra fazer a social lá, whats the point, anyway? É melhor ficar em casa no conforto do lar. E é por esse motivo que eu pretendo voltar em 2012: pra fazer mais networking. E dessa vez pra valer. Vou levar cartão de visita e perder mais um pouco da vergonha pra fazer mais contatos. Quem sabe particpar do "Campuseiros Inventam"? Vamo trabalhar esse ano pra ir pra Campus Party 2012 com algo mais útil do que só vontade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Nesse misto de experiências, bateu uma saudade desse evento louco no último dia. Foi até dificil "voltar a vida real" na segunda-feira! Mas enfim... foi bom acima de tudo, pq acendeu em mim um espirito de aventura, de viajar pra outros lugares. Agora o proximo passo é ir pro FISL (Forum internacional de Software Livre) em Porto Alegre que acontecerá em Julho. Sinto que tinha muito o que contar sobre o evento mas mesmo assim eu prefiro dar uma sugestão: VÁ A CAMPUS PARTY e viva essa experiência. Despeço-me da Campus Party com a foto que pagou a ida até lá. Até logo e obrigado pelos peixes!</div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhztGu-agSRUewbaeplrVdP2QF9kjgGlYDFoSkK0iQOTARWnx7Oq8OiydXwl-D9kvH4Yj0MMPiMkRR9xN3yN1hidpZGVy_3IZ-26IOVVB4dO0V34tayGQIrph9-Mnio0irTt2WcQ5cez7o/s1600/image.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhztGu-agSRUewbaeplrVdP2QF9kjgGlYDFoSkK0iQOTARWnx7Oq8OiydXwl-D9kvH4Yj0MMPiMkRR9xN3yN1hidpZGVy_3IZ-26IOVVB4dO0V34tayGQIrph9-Mnio0irTt2WcQ5cez7o/s400/image.jpeg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhztGu-agSRUewbaeplrVdP2QF9kjgGlYDFoSkK0iQOTARWnx7Oq8OiydXwl-D9kvH4Yj0MMPiMkRR9xN3yN1hidpZGVy_3IZ-26IOVVB4dO0V34tayGQIrph9-Mnio0irTt2WcQ5cez7o/s1600/image.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a>Chupa, nerd!</i></div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-89672555314969474972011-01-18T18:20:00.000-08:002011-01-18T20:20:55.628-08:00Campus Party dia 2: MORE CHAOS e coisas engraçadas.<div style="text-align: justify;"> Tirando o #EpicFail do primeiro dia da fila, durante a madrugada aconteceu mais um #fail: houve uma queda de energia na Cparty. Já era umas 3 da manhã, a maioria das pessoas já estavam dormindo em suas barracas (inclusive eu) o que não gerou uma repercussão tão grande. Ok, problemas acontecem. Segundo os organizadores do evento, a queda foi causada por um carro que bateu em um poste na Imigrantes, quebrando um transformador.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Infelizmente não parou por ai: por volta das 6 da tarde aconteceu outra queda de energia, dessa vez provavelmente devido às fortes chuvas que estão acontecendo em São Paulo (que se Deus quiser vão parar, porque eu tenho que voltar no Recife Domingo!! Egoismo foda). Dessa vez o protesto foi maior, uma vez que estavam a maioria dos particpantes no pavilhão principal do evento, inclusive com palestras rolando no momento (perdi a palestra de <a href="http://www.mongodb.org/">MongoDB</a>, #FFFFUUUU). Teve início o protesto mais NERD que se teve notícia e que eu presenciei: as pessoas começaram a pegar os notebooks/netbooks/ipads/identro da vida e fizeram "plaquinhas" com frases engraçadas de protesto. Vou tentar por umas que eu me lembro:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><ul><li>"Ano que vem. vamos mandar a luz direto pra casa de vocês" - @pacoragageles. Essa é especialmente engraçada por ironizar com a frase do proprio Paco, co-fundador do evento que disse isso sobre os crachás, que causaram toda a demora de 8 horas na fila (Ele disse: "Ano que vem, vamos mandar os crachás direto pra casa de vocês");</li>
<li>"Seria melhor ir ver o filme do Pelé";</li>
<li>"103 25" - o número da GVT, operadora de internet;</li>
<li>"Desequilibrio na força sinto eu - Yoda";</li>
<li>Tiveram vários outros mais que eu não me lembro agora =[</li>
<li>pra ver um vídeo da zorra, se aproxegue aqui no post do <a href="http://pinkvader.com/2011/01/diario-de-bordo-campus-party-dia-02/">pink vader</a>.</li>
<li>veja mais plaquinhas engraçadas aqui:<a href="http://migre.me/3HqVO"> http://migre.me/3HqVO</a></li>
</ul><div> E o mais escatológico foi quando pegaram a "Santa Banda Larga", um marketing que fizeram aqui na Campus Party, e sairam em prossissão, escrachando ainda mais o protesto (Vou nem dizer do "membro sexual masculino gigante" que fizeram também...).</div><div><br />
</div><div> A surpresa de hoje foi um papo com a galera do <a href="http://jovemnerd.ig.com.br/">Jovem Nerd</a> falando sobre o Nerdcast com o Jovem Nerd, Azaghal, Tucano e Eduardo Sphor, que não estava no planejamento das palestras e que vai ocorrer todos os dias até o sábado (haverá ainda um outro encontro com o Jovem Nerd no palco principal no Momento Telefônica).</div><div><br />
</div><div> Agora é hora de nerdar durante a madrugada, porque a noite é uma criança nerd, aqui na Cparty 2011. Deixo aqui o meu "UOOOOOOOOO" pra vocẽs (só vai entender quem tá aqui na Campus).</div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-7301113820617389902011-01-18T05:18:00.000-08:002011-01-18T05:23:33.192-08:00Campus Party dia 1: Caos na #cpfila<div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMfdPxbNL_Fi-_sLzXX8HdjvmnFw7p2HIl1yFR7LFcPxEP5tt47Qd-GMuJD5IcOT0FQMgn6QapYTKoE4m-nqfIwl5p2mkpXmBSvg7RI1DPPG5OeiX6LW2c1DcC_xUGYJ_wa-NRz-j23jE/s1600/cpfila2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br class="Apple-interchange-newline" /><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMfdPxbNL_Fi-_sLzXX8HdjvmnFw7p2HIl1yFR7LFcPxEP5tt47Qd-GMuJD5IcOT0FQMgn6QapYTKoE4m-nqfIwl5p2mkpXmBSvg7RI1DPPG5OeiX6LW2c1DcC_xUGYJ_wa-NRz-j23jE/s320/cpfila2.jpg" style="cursor: move;" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"><i>#CPFILA</i></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"> Sem dúvida nenhuma, o que mais marcou o primeiro dia do evento da Campus Party 2011 foi a enorme fila que todo mundo enfrentou pra fazer o credenciamento e pegar a barraca (a @laurabuu do blog <a href="http://pinkvader.com/">pink vader</a> fez esse post <a href="http://migre.me/3GXRO">aqui </a>comentando sobre isso), também pra pegar um kit com mochila e derivados (não consegui pegar) que acabou ontem e supostamente será entregue hoje e até o final da Campus.</div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKH9hhoC4zBlE69tcZ6haExsYT6H50WIYF7CEmlmDJGeia18pki4w6zShOLm_FJGojssp6HL0FKNpENxKzUxuvKTdlIrimgPzyl-vM1tMyMPh_FsFzugEzthyphenhyphenptVs8UMUWBSMWnqLdwjE/s1600/cpfila1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKH9hhoC4zBlE69tcZ6haExsYT6H50WIYF7CEmlmDJGeia18pki4w6zShOLm_FJGojssp6HL0FKNpENxKzUxuvKTdlIrimgPzyl-vM1tMyMPh_FsFzugEzthyphenhyphenptVs8UMUWBSMWnqLdwjE/s320/cpfila1.jpg" style="cursor: move;" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"><i>A galera aproveitou a demora na fila pra se conhecer. =</i>]</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"> Cheguei na campus de umas 13:00 horas e só fui finalmente entrar na barraca pra deixar a mala por volta das 21:00 (8 horas de fila).</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWHHPziooUOo4ANgd3TA7m1BrhIzoUB67RHznZcDM9m2TOkHtCiPmRdjRINqZ5jL2eY-608-68ZetIzreJWhG_gDGTpHMoyc00uhuj9jY6OOnuNrElKe0oOhiACWo1IFCvV6vtF1go8KU/s1600/fuuuuu.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWHHPziooUOo4ANgd3TA7m1BrhIzoUB67RHznZcDM9m2TOkHtCiPmRdjRINqZ5jL2eY-608-68ZetIzreJWhG_gDGTpHMoyc00uhuj9jY6OOnuNrElKe0oOhiACWo1IFCvV6vtF1go8KU/s320/fuuuuu.gif" style="cursor: move;" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"> Você acha que depois disso acabou? Não! Ainda faltava a fila da comida (sai, fudido!). A empresa que presta o serviço de alimentação deixou apenas uns 2 atendentes pra confirmar o pagamento de quem comprou o pacote (depois colocaram mais um lá) e tome mais umas meia hora de fila. Acho que fui ficar mais tranquilo lá pelas 23 horas; já de bucho cheio e com a barraca organizada. Fiquei mais uma 1 hora na area da internet mas o cansaço foi maior e fui "dormir" (Tava complicado pra dormir, nego fazendo bagunça pra caramba).</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"> Depois desse primeiro dia, eu que já estava quase convencido a participar de novo ano que vem, pela aventura de vir pra São Paulo de novo e etc, tô com 2 pés atrás agora; se bem que quem deixou pra hoje na terça-feira não enfrentou praticamente nenhuma fila, mas também provavelmente deve ter pegado lugares ruins das barracas (próximo ao banheiro e ao pavilhão do evento). Todos esses obstáculos não diminui a qualidade do evento, que promete ser muito bom nos próximos dias, com uma infinidade de palestras e oficinas interessantes. O que se espera é uma organização melhor do evento, pra tratar os quase 7 mil campuseiros melhor.</div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-58969391698636229192011-01-14T20:24:00.000-08:002011-01-14T20:24:48.583-08:00Cparty 2011 - Tá chegando a hora.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlD_-08DBkkJw_OyM70_6oWciZO4d7VFPyYAYfw4v5RV8jxy-OsZNoAOSRecchJ45rTLOtqjSRummlvveg0QpNEqlbAdCy4rnxga2Y4Xj-YOx3n4okJ6EDQr4Dpt_1flh96DnWmy-aXIU/s1600/cparty2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="103" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlD_-08DBkkJw_OyM70_6oWciZO4d7VFPyYAYfw4v5RV8jxy-OsZNoAOSRecchJ45rTLOtqjSRummlvveg0QpNEqlbAdCy4rnxga2Y4Xj-YOx3n4okJ6EDQr4Dpt_1flh96DnWmy-aXIU/s200/cparty2.JPG" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Tá chegando a hora. O maior evento tecnológico/geek do país que acontece em São Paulo, começa nessa segunda-feira, dia 17 de janeiro de 2011. Já arrumou suas malas?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Bom, vou começar contando a história de como eu conheci a Campus Party e todo o processo para que eu decidisse participar. A príncipio, eu acompanhava (ainda acompanho, na verdade) um blog com uma temática nerd, chamado "Jovem Nerd' (esse blog <a href="http://www.jovemnerd.com.br/">aqui</a>), que tinha um podcast chamado "Nerdcast". Papo vai, papo vem, esses caras gravaram um podcast direto da Campus Party, falando sobre o evento e etc, o que me deixou bastante interessado em participar, além de ver algumas palestras que foram transmitidas ao vivo pelo proprio evento.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Então, o evento é bacana, com palestras legais, oportunidade de negocios, encontro de nerds e tudo o mais que um acontecimento deste tamanho pode oferecer; por que não participar dessa vez? Foi aí que resolvi chamar mais 2 amigos pra embarcar nessa aventura comigo (eu estava na verdade com cagaço de ir sozinho, precisava de um incentivo pra entar nessa onda). E os 2 amigos aceitaram...tudo certo agora, era só comprar o ingresso e foi o que fizemos. O próximo passo era falar com nossos chefes pra nos liberarem durante uma semana e comprar a passagem Recife-San Pablo. Infelizmente, por motivos pessoais esses dois amigos deram pra trás e não vão mais, o que me deixou <a href="http://www.naointendo.com.br/especial/conhecam-o-forever-alone/">forever alone</a> nessa aventura. Pensei: FUDEU!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqFiC0TRnSuBM2P7_TpUmQ-iO5ZneNJ_a1P5HXeetUXRp8rgGjP77iYh6f7zTo0MqUvzA0SI-RyLClhz0AioHr8pWeKpXn9b9TrVqFD0P-Dxf2lf5hfLixa2qesq9NCpp0elMOHY455Pc/s1600/cparty1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqFiC0TRnSuBM2P7_TpUmQ-iO5ZneNJ_a1P5HXeetUXRp8rgGjP77iYh6f7zTo0MqUvzA0SI-RyLClhz0AioHr8pWeKpXn9b9TrVqFD0P-Dxf2lf5hfLixa2qesq9NCpp0elMOHY455Pc/s320/cparty1.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">"Secões" de internet fazendo "crowd" na Cparty</span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Lá estava eu sozinho nessa viagem, numa cidade desconhecida. #FFFFFFUUUUU! Mas as aventuras só são boas quando se tem dificuldades: Fome de tudo e medo de nada. Agora o próximo passo era planejar tudo da melhor forma possível. Comprar passagem o mais barato possivel, pacote de alimentação, cama inflavel/colchonete/sleeping bag pra dormir. Procurei na internet sobre o que levar pra acampar lá e achei alguns sites com dicas valiosas (<a href="http://garotasgeeks.com/wordpress/2011/01/06/campus-party-manual-de-sobrevivencia/">aqui</a>, <a href="http://info.abril.com.br/noticias/blogs/infoaovivo/2010/01/22/saiba-o-que-levar-para-a-campus-party-2010/">aqui</a> e <a href="http://www.curtoisso.com/2011/01/dicas-sobre-campus-party-2011.html">aqui</a>). A barraca é fornecida pela Campus Party (se na hora de comprar ingresso, você optar pelo serviço de campping), então tudo o que eu comprei foi um colchete de 14 conto. Só tem um problema: não sei como vai ser o tempo lá. Alguns dizem que é feito um Deserto: muito quente de manhã (máquinas, pessoas, barulho, tenso, calor) e frio de noite. Não estou levando casaco, porque sabe como é né: quem tem casaco em HELLCIFE?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnRoBTfMnskajcpDOdfJW44nzcAyMmPeeOF_5jOVH1sNHk5lRoV12t8lrlJYM8ArrIlIx3V_R8GfGI7AenKdqQi4V6J6Zmoz3KyLnEEJqbt4CYHJ3FekztmeuwyxgpYhh55VGJRXAhiL0/s1600/Cparty3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnRoBTfMnskajcpDOdfJW44nzcAyMmPeeOF_5jOVH1sNHk5lRoV12t8lrlJYM8ArrIlIx3V_R8GfGI7AenKdqQi4V6J6Zmoz3KyLnEEJqbt4CYHJ3FekztmeuwyxgpYhh55VGJRXAhiL0/s1600/Cparty3.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Dormir no chão duro faz bem pra coluna. Fuck</span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"> Não estou muito animado em dormir no chão duro, fora do conforto do meu lar mas isso é o de menos. Haverá milhares de palestras, oficinas, encontros, experiencias e nerdisses na madrugada que com certeza fará tudo valer a pena.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Como diz Michael Jackson, "This is it", tá chegando a hora. Falta ainda arrumar as malas, resolver algumas pendências e no domingão viajar ao invés de ver Faustão mazelado em casa. Segunda feira ao meio-dia já vou lá em direção ao Centro de Imigrantes pra começar o processo de credenciamento e derivados. As palestras começam mesma na terça.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> É isso aí então, acompanhe aqui essa jornada no blog e no meu twitter @felipebelucena (que francamente será mais atualizado do que o blog) e vamo nessa!</div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-32042772498761095512010-08-07T20:54:00.000-07:002010-08-07T20:54:35.332-07:00Lembrança de papai.<div style="text-align: justify;"> Clara era uma menina extraordinária. Tanto quanto seu pai, um homem respeitado e sensato. Acima de tudo, um racional, sempre guiado pela lógica. A lembrança mais antiga que Clara tinha do seu pai aconteceu quando ele estava consertando seu carro, no quintal de casa, naquela tarde de 68. Após terminar o reparo no automóvel, ele teve um dialógo com Clara, enquanto guardava as ferramentas que utilizara. A breve conversa entre pai e filha aconteceu assim:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Clarinha! Tá fazendo o quê aí? - perguntou.</div><div style="text-align: justify;"> - Oi pai...tô fazendo nada, só olhando.</div><div style="text-align: justify;"> - Clarinha, você está crescendo muito rápido...como o tempo passa!</div><div style="text-align: justify;"> - Eu já tenho 5 anos e meio! - disse isso enquanto demonstrava com seus dedinhos a idade que possuia. </div><div style="text-align: justify;"> - Pois é, filha. Um dia você vai aprender uma coisa. Você não deve se afobar em momento nenhum, em qualquer circunstância que seja. Uma pessoa que não é centrada, equilibrada e não tem a razão ao seu lado, não ganha nada além de desespero. O apocalipse pode estar ocorrendo lá fora mas nós, os guiados pelo logos, não nos abalamos. Ficamos tranquilos, sensatos, e estabelecemos uma estrátegia. Evidentemente, em seguida, corremos com todo o fôlego que temos, porque não somos idiotas. - falou o pai, deixando escapar uma risadinha sacárstica, ao terminar de dizer a última frase. - Venha! Vamos para casa, tá escurencendo. - disse o pai, encerrando a conversa.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Aos cinco anos de idade, obviamente esse diálogo serviu apenas para deixar Clara bastante confusa. Se brincar, até hoje ela não entendeu o que o pai quis dizer naquela época. Mas era a lembrança mais antiga que tinha com ele; isso deve ter lá sua importância. E sempre, durante o segundo domingo do mês de agosto, Clara se lembrava dessa cena, sobretudo agora, após sua morte. Seu pai sempre estará em sua memória assim: um misto de razão e non-sense. E acima de tudo, como o homem exemplar, a quem ela tanto amou e amará. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8gFbVoDIdbfxrRHq1lGpzn4KIajYSScnzDZdxqommJsZLJC63YBpXtKb1FCrXAZe11ygGZLlX989xeMmQh2lx7oBrjWczGLvFXD72tGUtcrWkYUu6WZKbAloBBGLobzc0nNZr6N9V7Es/s1600/papis2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8gFbVoDIdbfxrRHq1lGpzn4KIajYSScnzDZdxqommJsZLJC63YBpXtKb1FCrXAZe11ygGZLlX989xeMmQh2lx7oBrjWczGLvFXD72tGUtcrWkYUu6WZKbAloBBGLobzc0nNZr6N9V7Es/s320/papis2.png" /></a>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-32666569082874798882010-07-24T07:45:00.000-07:002010-07-24T07:46:29.510-07:00Quando Pedro encontrou Esao.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Uma bela imagem criada pelo meu primo e futuro designer, Pedro Ayala.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEnvM9NnRqHcSYqpLQLP57pNYXodQ_aBY2z76nIO6tTAHrGUzt-jKzCH5f5d_zJMBmOLYG3x5DvEkdtrVC4PFJEio7OJZql-ywHyt99yNW2xzKJMn9ZOG2vka-AHo_fu3eyHq6xfqpKBU/s1600/pepe-esao.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEnvM9NnRqHcSYqpLQLP57pNYXodQ_aBY2z76nIO6tTAHrGUzt-jKzCH5f5d_zJMBmOLYG3x5DvEkdtrVC4PFJEio7OJZql-ywHyt99yNW2xzKJMn9ZOG2vka-AHo_fu3eyHq6xfqpKBU/s400/pepe-esao.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-11336989642499910332010-07-18T20:17:00.000-07:002010-07-18T20:19:50.777-07:00Brincadeira com o GIMP.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCZUS9fsXRIOECOLvPxkmU1vlxm7LhDrrCOwgaS2ss1wwrb63O6gAyEGYtPiaYsKNgLkVblsySq_bH9O_0juk7g0CWD6muu9QuOgVM7tglmneTbK8cDc8VBfH0wKdK0aqaJEx_M10GuWo/s1600/BosqueWithLayers.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCZUS9fsXRIOECOLvPxkmU1vlxm7LhDrrCOwgaS2ss1wwrb63O6gAyEGYtPiaYsKNgLkVblsySq_bH9O_0juk7g0CWD6muu9QuOgVM7tglmneTbK8cDc8VBfH0wKdK0aqaJEx_M10GuWo/s400/BosqueWithLayers.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<br />
<br />
Só uma brincadeira com o GIMP(editor de imagens do linux).felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-38291640647297355782010-05-20T19:38:00.000-07:002010-05-20T19:38:35.283-07:00A taverna pós-moderna - O Fim (ou O Começo).<div style="text-align: justify;"> Era o último gole. Bebeu... </div><div style="text-align: justify;"> Einsam deicidiu enfim sair daquele lugar; da taverna. Quem sabe algum dia ele poderia voltar... não deixa de ser uma possibilidade.</div><div style="text-align: justify;"> Apreciava a podridão espiritual de lá, dos poetas com suas ideologias inúteis de amor (apesar de que alguém tem que manter a esperança na sociedade, ainda que inutilmente), dos políticos e suas gangrenas, da prostitutas e suas decadências. Foi-se embora.</div> E mal sabia Einsam que nunca poderia sair de fato da taverna. Porque a taverna era ele mesmo.felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-48159078772157892202010-04-20T19:07:00.000-07:002010-04-20T19:07:17.180-07:00A Taverna pós-moderna. - O Devaneio.<div style="text-align: justify;"> E pensou Einsam:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Sou um monstro de escuridão e rutilância: a vontade de gritar mas ficar calado."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pediu mais uma caneca de cerveja pra se juntar com as outras tantas. Isso é o pós-modernismo de merda. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSbsQzOL2IL4AhnG7hu1cT5yfmMPukEEAlVl-Frmk-dn_ym12fymRLzc45n0V17_TZkE7sZkgd4IL__51T-EBbmpF0XvEY7-G3U0krHDmnJkZVCV-ZSra96Z2_hEhBZEHWkoNKIXQGajo/s1600/posmodernismo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSbsQzOL2IL4AhnG7hu1cT5yfmMPukEEAlVl-Frmk-dn_ym12fymRLzc45n0V17_TZkE7sZkgd4IL__51T-EBbmpF0XvEY7-G3U0krHDmnJkZVCV-ZSra96Z2_hEhBZEHWkoNKIXQGajo/s320/posmodernismo2.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
Ps: homenagem a um bêbado que encontrei em um bar (sério?)felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-23984869333738147062010-03-26T11:08:00.000-07:002010-04-24T07:32:43.374-07:00A taverna pós-moderna - O Poeta.<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Einsam tocava lentamente seu vibraolão. Cada nota que ele feria se fazia importante na melodia final, resultante da junção de todas as pequenas notas. Depois de um tempo, parou de tocar e pediu uma caneca de cerveja. Enfim, a caneca chegou bem cheia, como era do seu gosto (e de todos que frequentavam a taverna, é claro). Tomou cada gole na expectativa de se embriagar o mais rápido possível. Para sua infelicidade não conseguiu. A sobriedade era seu maior castigo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Olhando ao seu redor, notou umas poucas pessoas presentes na taverna. É claro, não é todo mundo que não tem o que fazer. Como também não é todo mundo que pertence a classe icnoclasta a qual Einsam fazia parte. Pois bem, estando a taverna vazia, sem a balbúrdia usual, Einsam saiu um pouco do casulo da sua mesa e decidiu procurar algo interessante fora do seu território na taverna. Ele encontrou um poeta...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O poeta estava também com uma caneca na mão, talvez, da mesma forma que Einsam, querendo se embebedar. O bardo pós-moderno olhou para ele meio desconfiado, percebendo que estava sendo observado. Arrancou uma folha do seu bloco de notas, que carregava para todos os lados na expectativa de surgir uma expiração repentina, e começou a escrever.</div><div style="text-align: justify;">Terminado o ato, entregou a folha pra Einsam dizendo:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Eu anotei nessa folha branca um poema muito antigo. Ele refletia muito sobre um sentimento que tive no passado, vou compartilhar com você.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Então Einsam leu o poema:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><i>“Silêncio, soturno</i></div><div style="text-align: center;"><i>Mudo, absurdo</i></div><div style="text-align: center;"><i>Calado, fadado.</i></div><div style="text-align: center;"><i><br />
</i></div><div style="text-align: center;"><i>Triste, em riste espada</i></div><div style="text-align: center;"><i>Minha amada, não me amas mais.</i></div><div style="text-align: center;"><i><br />
</i></div><div style="text-align: center;"><i>Que pouca sorte tenho eu</i></div><div style="text-align: center;"><i>Um sem brilho plebeu</i></div><div style="text-align: center;"><i>e você reluzente.</i></div><div style="text-align: center;"><i><br />
</i></div><div style="text-align: center;"><i>Silêncio, soturno.”</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> “Malditos poetas”, pensou Einsam, “A escória triste da nossa sociedade pós-moderna. Escrevem coisa das quais não compreendem; como esperam que nós compreendamos?". Após divagar sobre isso, voltou-se pra sua caneca de cerveja. (...)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKX8Z-q3H6YnywFJq-2r_YFArkw2kCv74pAPd6pM_E9817ZropIqvw__PuwMdoY_IaGRyGEn7_lnnXt-VdjdCYAoGd9TU-Ne17FqwmDSe7f_K-kJ8s81m4sYujRonW2sbFsm0fKKUga2o/s1600/agoraeuera-PostOPOETA2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKX8Z-q3H6YnywFJq-2r_YFArkw2kCv74pAPd6pM_E9817ZropIqvw__PuwMdoY_IaGRyGEn7_lnnXt-VdjdCYAoGd9TU-Ne17FqwmDSe7f_K-kJ8s81m4sYujRonW2sbFsm0fKKUga2o/s320/agoraeuera-PostOPOETA2.jpg" /></a></div><br />
<ul><ul><ul><div style="margin-bottom: 0in;"></div></ul></ul></ul>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-74306135399544654762010-03-07T14:30:00.000-08:002010-03-07T14:31:59.950-08:00O melhor depoimento.<div style="text-align: justify;"> Cabeça nas nuvens, menino de vento: A vida passa por ele, os sonhos ficam, a imagem da felicidade no fundo da retina canta e clama por novos ares. Enquanto o coração (ainda novo) pulsa cada vez mais rápido para não perder nenhum momento, os borrões vão se tornando desenhos feitos. Os sonhos passam, (embora a maioria ainda permaneça intacta) a vida agora fica. O menino vento agora é menino cor, menino luz. Já não é mais preciso ir até as nuvens, elas simplesmente se encontram com ele na esquina mais próxima, enquanto o "tum tum tum" do batuque surge descompassado. Mas não há motivo pra espanto: É só o coração de Felipe que agora nasce forte e abre as tortas e as cucas para um novo mundo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">por Taciana Prieto Barreto.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
ps: acho que nunca corresponderei à altura. Mas nunca diga nunca. </div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-88141933959727857292010-02-14T08:26:00.001-08:002010-02-14T08:32:15.046-08:00Teletransporte e Vasos Receptáculos. - Primeira Parte.<div style="text-align: justify;"> Desde criança, o pequeno Joaquim Sabienzzo, a quem vamos focar a atenção nessa história singular de como boas idéias podem mudar o mundo, para melhor ou pior, sempre fora criativo. Enquanto as outras crianças brincavam com bonecos e bonecas, jogavam bola e claro, passavam na verdade metade do dia em frente ao computador, ele gastava suas tardes depois da aula inventando ferramentas e dispositivos, que não serviam para nada especial é verdade, mas o importante aqui é citar sua singular criatividade e habilidade mental no quesito criação. Pois bem, não entraremos mais em detalhes de sua infância, até porque, tirando seu dom especial, nada o diferenciava de uma criança normal. Talvez pelo fato de ele ser só uma criança; não se pode esperar muita coisa delas. E é por isso que todo seu período infanto-juvenil será a partir de agora ignorado, para aprofundarmos na fase de sua vida que rende mais material para essa história. Enfim, com um pouco de paciência, todos os leitores futuros saberão da existência dos Vasos Receptáculos e as mudanças que os mesmos acarretaram com sua invenção.</div><br />
<div style="text-align: center;">12 anos depois</div><br />
<div style="text-align: justify;"> Joaquim pediu um café. Nessas horas ele não gostava de ingerir álcool, podia distraí-lo e era exatamente o contrario do que ele pretendia. Ele estava naquela época de brainstorm criativo, tudo podia fazer com que ele tivesse sua grande ideia, a ideia que esperava há anos, desde criança. Inventar algo de útil era algo a se perseguir, em sua opinião. Embora estar naquela taverna fétida, com aquele bando de hipócritas, sujos, prostitutas e porcos não ajudaria no êxito de seu projeto. O que lhe mais incomodava no lugar era o pensamento neosocialista utópico que grudava feito lama nas cabeças dos jovens. Por último, era preciso agüentar o choro insuportável daquele vibraolão* e o instrumentista que o tocava. Era conhecido como Einsam. Um bom rapaz é verdade, mas Joaquim não se sentia obrigado a gostar do que Einsam chamava de música. Engoliu com alegria o último gole do café, deu uma gorjeta à garçonete pelo seu serviço e retirou-se da Taverna Pós-moderna*.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Curiosamente, foi no caminho da taverna para sua casa que Joaquim conseguiu ter a sua tão ansiosamente esperada ideia. Exatamente quando colocava uma máscara antipoluição e colocova o pé na rua*, tal pensamento veio-lhe à cabeça. “Pra quê temos que agüentar toda essa poluição todo dia? É verdade, causamos isso. Mas agora que já está feito, por que não amenizar toda essa difícil situação? Sofreríamos menos, sem ter que agüentar essa fumaça e esse ar alérgico. E por outro lado, os ultraônibus* não conseguem mais suprir sua demanda como antes; por conta do inchaço urbano, certamente. Só criando outro meio de transporte; um meio ainda mais efetivo que os ultraônibus e que evitasse o contato com a poluição das ruas. Vou ligar pro AJ. É isso. Chegou a hora”</div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"> - Alô? A.J.?</div><div style="text-align: justify;"> - Sabienzzo? Como está garoto? Faz tempo que não liga. Quais são as novidades?</div><div style="text-align: justify;"> - Tudo está como sempre, normal. Talvez não tão normal. Eu finalmente tive uma ideia boa, dessas que vai mudar o mundo. Estou com um bom pressentimento quanto a isso. Mas irá custar muita grana. E é aí que eu preciso da sua ajuda.</div><div style="text-align: justify;"> - De novo com esse papo, garoto? Quantas vezes você já me disse isso? “Uma idéia que vai mudar o mundo”. Francamente, da última vez me fez perder um bom dinheiro.</div><div style="text-align: justify;"> - Poxa A.J. você é meu agente ou não? Dessa vez é sério, nada comparado com tudo que eu fiz até agora. Tenho tudo planejado, A.J., dessa vez, com algo que realmente vai mudar o mundo.</div><div style="text-align: justify;"> - Joaquim, eu sempre confiei em você e não é dessa vez que vou lhe deixar na mão. Encontre-me na taverna pós-moderna, às 15:00, e se sua idéia for tão grandiosa como diz, farei de tudo para lhe arranjar o dinheiro necessário para isso.</div><div style="text-align: justify;"> - A.J, você sabe que o ambiente daquele lugar não me agrada</div><div style="text-align: justify;"> - Pois bem, então. Encontraremos-nos naquela lanchonete perto da sua casa. </div><div style="text-align: justify;"> - Ok então. Tchau.</div><div style="text-align: justify;"> - Tchau garoto, espero não desperdiçar meu tempo.</div><br />
<div style="text-align: center;">Continua...</div><br />
N.E.<br />
*1 - vibraolão: instrumento musical semelhante a uma guitarra, com características acústicas de um violão e sonoridade rítmica de um vibraphone.<br />
*2 – Estabelecimento muita famoso da época. Para uma melhor descrição da taverna, vide “A Taverna pós-moderna - Uma descrição”.<br />
*3 – devido a impureza do ar contemporâneo a Joaquim, as pessoas tiveram que andar nas ruas com máscaras.<br />
*4 – Transporte de massa super veloz. Transportava 100 pessoas por viagem e funcionava 24 horas por dia fazendo mais de 1000 viagens diárias.felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-33927640931286534862010-02-06T12:35:00.000-08:002010-02-06T12:35:04.112-08:00Don't let me downIf you say that all I write is 'down'<br />
Is because 'down' is how I feel<br />
And it's all that I can write about<br />
So, don't let me down<br />
<br />
Don't let me down<br />
Don't let me down.felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-33670162863276802652010-01-30T19:26:00.000-08:002010-01-30T19:26:10.470-08:00MetamúsicaEu andei por muitos cantos só pra te ver.<br />
Eu viajei por muitos cantos, por muitos cantos.<br />
Com nada nas mãos eu aprendi a aprender.<br />
Com nada nas mãos eu vi tudo que destrói.<br />
<br />
Agora, eu era herói.<br />
<br />
Eu vaguei por muitos cantos só pra entender.<br />
Eu errei por muitos cantos, por muitos cantos.<br />
Com nada nas mãos eu aprendi a aprender.<br />
Com nada nas mãos, o bem, o mal que há em nós.<br />
<br />
Agora, eu era herói.felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-59267137296395322602010-01-27T21:17:00.000-08:002010-01-27T21:19:41.997-08:00Minipost.<div style="text-align: justify;">Toda vez que eu vejo a foto do pink floyd ai do lado, sempre penso que o David Gilmour tá dizendo isso:<br />
</div><div style="text-align: justify;"> - O quê esse puto tá escrevendo aí, vei?<br />
<br />
...Enquanto os demais componentes olham para o leitor (se é que essa raça existe aqui) e dizem:<br />
- Sai daê, otário. Vai arrumar o que fazer.<br />
</div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-57774697884395276932010-01-19T18:42:00.000-08:002010-01-19T18:43:46.389-08:00Eu digo é nada.Cara, é um saco você editar seu texto todo bonintinho<br />com margem, parágrafos, etc.<br />E chegar aqui no blog, postar e ficar essa bagunça aqui.<br />Whatarréu!felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-42776430693689296832010-01-17T14:38:00.000-08:002010-01-26T08:35:29.476-08:00O nascimento de Roditi.(...)<br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinu92zk88WUl467rwgo99vQQ_QVMH6zFGDJs4Ft9bd-idxiz9xZVW3jlWS5WhN-VcBwWcb45Tu06uENtYXeH0PsHfdHjjc7yMQ985blYqtOJnEuZGVE79U7ZJovOvVLNJeEd3u1gPlrNQ/s1600-h/novoplaneta.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5427855604652677666" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinu92zk88WUl467rwgo99vQQ_QVMH6zFGDJs4Ft9bd-idxiz9xZVW3jlWS5WhN-VcBwWcb45Tu06uENtYXeH0PsHfdHjjc7yMQ985blYqtOJnEuZGVE79U7ZJovOvVLNJeEd3u1gPlrNQ/s200/novoplaneta.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 146px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 200px;" /></a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"> Smirtri Nepoverjik era um croata que morava na cidade de Zagreg, capital da Croácia. Aos 18 anos, Smirtri, como todos os garotos de sua idade, fora obrigado a se alistar nas forças armadas da República da Jugoslávia. Deixou o conforto de seu lar, a segurança e o afago de sua mãe e, por fim, abandonou a violência e alcoolismo de seu pai. E por isso ele era grato, porém é claro, ressentia-se por ter que deixar sua mãe com o próprio Leviatã. O destino cumpre seu papel de justiceiro às vezes, de modo que não foi necessária tanta preocupação por parte de Smirtri, seu pai morreu depois de um ano que ele havia deixado sua casa. Mas também o destino é injusto, pois nesse mesmo ano, Smirtri morreu.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Quisera o azar bater na porta de Smirtri. E o azar bateu. Bastante forte. Explico: ao entrar no exército no ano de 1990, Smirtri realizou seu treinamento com eficácia, sujeito perspicaz que era, destacando-se dos demais em seu pelotão. Entrou para a artilharia. E como ele atirava bem. Enfim, no ano de 1991, Smirtri conheceu a morte, quando, durante a Guerra de Independência da Croácia, levou um balaço no peito e mais algumas balas espalhadas pelo corpo. Faz-se preciso contar um pequeno detalhe, contudo bastante necessário para o entendimento dessa história: Há um bom tempo atrás, Smirtri definiu-se Ateísta, ainda que a religião católica fosse maioria na Croácia. E por isso, essa história possui sua beleza e unicidade.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Após morrer, Smirtri foi conduzido a uma espécie de purgatório onde seria julgado pelos seus pecados, o que já causou uma leve onda de terror nele, devido ao seu ateísmo. Smirtri estava em um lugar fechado, apesar de ser muito estranho, ele conseguia ouvir certo tipo de música, clássica pra ser mais exato, tocando ao fundo. Ao seu encontro veio Bog, “gospodar svemira”, o epíteto croata para “Senhor do universo”. Bog era um ser indescritível. Smirtri não conseguia identificar algum traço Nele que pudesse ser levado em consideração para se fazer um retrato-falado, por exemplo. Sendo assim, toda a descrição de Bog é desnecessária, apenas é importante saber que Ele era um ser supremo, isso bastava. Teve início o julgamento de Smirtri.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Meu filho, criatura minha, Smirtri, vindo da família Nepoverjik da Croácia, que tens a dizer em sua defesa? – Bog nem sequer abriu a “boca”, mas Smirtri ouviu tudo isso perfeitamente.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Grande Bog, senhor do universo, o que eu poderia dizer para mudar seu Divino julgamento perante minha pessoa? Como pode uma formiga vencer um gigante elefante? – respondeu com outra pergunta, Smirtri.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Nesse ponto, tens razão, mortal Smirtri. Teu julgamento já estava decidido antes mesmo de tu nasceres. És um mortal inteligente, e nisso me agradas. – ponderou Bog.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Posso pedir ao menos um pouco de misericórdia? Não é o que pede todo mortal no seu julgamento, no fim trágico da vida? – indagou Smirtri ao Supremo Ser.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Infelizmente, mero mortal, isso não é possível. E te digo o porquê. Tens por filosofia o ateísmo, pecado máximo. Tua sentença já está escrita e se concretizará, irás para o Inferno e deste destino não desviarás. – disse Bog.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Supremo ser Bog, humildemente aceito tua sentença, por que a formiga não se opõe ao elefante. Porém se não for demais, e se for de Tua vontade, concede-me três desejos? – pediu Smirtri.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Mortal, tua ousadia, assim como tua inteligência me agrada. Dar-te-ei essa última extravagância. Como a Minha sapiência é enorme, já sei quais são os teus desejos e não vejo mal nenhum em agrada-lo. Venha. – disse suavemente Bog.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Os três desejos eram: Ver a origem do universo, saber se havia vida extraterrestre e por fim, conhecer o sentido da vida. E os desejos foram saciados em um tempo incontável, não sabendo se a odisséia de conhecimento durou 3 segundos ou 3 eras terrestres. O que se sabe é que agora Smirtri era o ser humano mais inteligente da terra, cargo esse, teve efêmera duração, como todas as coisas da vida. E então Bog disse:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Smirtri, minha querida criação, é chegada a hora de tua predestinação. Irás para o inferno, como já havia dito e julgado previamente. Vá agora. – imperou o Ser Supremo.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> E a ordem de Bog se fez cumprida. Smirtri viu-se deslocado de onde estava antes para um local extremamente escuro. Sentiu seus cabelos caírem aos montes, seu corpo sendo esmagado, ficando umas cinco vezes menor do que o normal. Não conseguia ouvir nada, ver nada e muito menos respirar. Seu único sentido, era a mente, se é que pode se chamar tal coisa desse nome. Do lugar escuro, uma pequena fresta de luz surgia, que claro Smirtri não via nem percebia nada. E essa fresta ia ficando cada vez maior e maior. E maior e maior. Até que ele foi puxado pra fora do lugar por alguma coisa, ou alguma força. E a luminosidade, antes uma fresta, virou um enorme feixe de luz, que obrigou Smirtri a perceber um leve detalhe, sua visão voltara ao normal. No intermédio, sentiu uma dor na região do umbigo e logo a maior dor de sua vida (ou morte). Recebeu um violento tapa que o fez recuperar a habilidade de respirar, embora não conseguisse falar nada. Mas o tapa, de tão violento trouxe uma seqüela, a perda do seu sentido mais importante, a mente. Smirtri chegara enfim ao inferno. (...)<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Um belo bebê acabara de sair do ventre materno. Todas as providências médicas foram tomadas, desde o corte do cordão umbilical até o tapinha e, conseqüentemente, o primeiro choro de um pequeno ser humano, o primeiro de muitos, é verdade. Um nome muito especial fora dado a esse pequeno vivente, Roditi.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGi0L3UR4xd5VW7XM-S-wtw-0EfNgujRQv6ecp2Vm07rXUJsbe4AWUysSK41I11SPn5QmiQ2yG8qDWEwWAKLCVCZlOSsO_qbs21j1AMZLDPssiTSqCsNpfs9yamkTQk_TjrCxCTAhESAY/s1600-h/feto.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5427855599725116610" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGi0L3UR4xd5VW7XM-S-wtw-0EfNgujRQv6ecp2Vm07rXUJsbe4AWUysSK41I11SPn5QmiQ2yG8qDWEwWAKLCVCZlOSsO_qbs21j1AMZLDPssiTSqCsNpfs9yamkTQk_TjrCxCTAhESAY/s200/feto.png" style="cursor: pointer; display: block; height: 163px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 200px;" /></a>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-23011992765424318442010-01-10T12:52:00.000-08:002010-01-26T08:41:06.380-08:00A Taverna pós-moderna. - Uma descrição.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOVuKltQ5sdbGvlNPLOfneKyjZUEUJD2rmaT15QGIz4tUq8uQTORkapNCh_qBSxutrRtd7Ek5uSOMvH6z29daFNaaziSqPEsAwrjL7-pnLPZalaJxevA7YaFYwwdsks0W2zyy-O3fuxbA/s1600-h/1356550809_33116c5e21.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425217190289589202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOVuKltQ5sdbGvlNPLOfneKyjZUEUJD2rmaT15QGIz4tUq8uQTORkapNCh_qBSxutrRtd7Ek5uSOMvH6z29daFNaaziSqPEsAwrjL7-pnLPZalaJxevA7YaFYwwdsks0W2zyy-O3fuxbA/s200/1356550809_33116c5e21.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 200px; margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 150px;" /></a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Por volta das duas da manhã, Einsam entrou na taverna. A escuridão causada pela falta de iluminação decente tornava o ambiente um pouco macabro, à primeira vista. Depois que os olhos se acostumam à luz de velas, percebe-se um novo mundo ao entrar lá. Assim que chegou, Einsam pode ouvir uma velha música que tocava no som do bar; uma música realmente velha que começava assim: “Welcome my son, welcome to the machine”. Einsam tentou profundamente se lembrar a quem pertencia aquela música mas sua memória já não funcionava tão bem assim depois de ficar exposto à fumaça e poluição da rua. Um sacrifício que foi obrigado a fazer, para assim chegar ao seu bar preferido.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Basicamente, eram as mesmas pessoas que freqüentavam a taverna pós-moderna. Claro, as pessoas relutantes em aceitar o pensamento maçante da época, que reverberava em todos os cantos, costumes e moda da gente daquele tempo, sendo a taverna o único lugar resistente a esse pensamento, daí surgiu o nome “Taverna Pós-moderna”. Einsam gostava do nome e sempre foi grato por alguém ter tido esse idéia de criar um lugar destoante dos demais.<br />
</div><div style="text-align: justify;"> <br />
</div><div style="text-align: justify;"> Logo na primeira mesa, um casal que estava junto há quase 20 anos. Eles passaram por diversas crises internas e até pela Segunda Grande Depressão, que resultou numa enorme quantidade de divórcios e por conseqüência, a queda da taxa de natalidade do país. Se eles sobreviveram a isso como casal, é alguma coisa. Todos os sábados eles iam à taverna ficavam lá até tarde. Mas à frente, ficava uma mesa ocupada pelos bardos e os literatos, um grupo seleto de pessoas que usavam o ambiente sórdido da taverna como motivo de composição, cada qual em sua respectiva área.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> À esquerda dos literatos, estava a mesa dos políticos, ou como eram atualmente chamados: “Os porcos”. Não era um grupo tão querido pelos demais freqüentadores da taverna, mas convenhamos, estamos em lugar que filosoficamente aceitava-se os demais tipos de pessoas, talvez por ser contra o pensamento atual era necessário que houvesse tais concessões. Ora, até aos homossexuais era permitida a permanência no local, depois de anos de luta e preconceito. Um pouco mais atrás da entrada da taverna, ficava a mesa dos cineastas, jovens tolos que discutiam esse tipo de arte, mesmo depois da falência e do fim de todos os cinemas do país. Não me lembro o motivo de tal acontecimento, mas foi algo gradual. Depois de um tempo o cinema ia perdendo toda sua graça, os grandes cineastas desistiam de brigar por suas idéias ao invés de se juntarem ao cinema comercial, enfim, foi uma grande perda pra cultura da sociedade. Mas discutir alguma coisa depois de ela estar morta, era uma grande idiotice, pensava Einsam.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Lá no fundo, na última mesa, ficava Einsam e seu violão. Enquanto entoava uma canção que compuseram antes de chegar ao local, ele via os bêbados e as prostitutas da mesa ao lado da sua. “Iconoclastas”, com certeza diria Einsam, mas ele ficou calado, preferiu não gastar sua paciência com isso. Porém pensou: “A esses tipos de pessoas está confiado o futuro da revolução pós-moderna...estamos acabados”. Pediu uma cerveja e se recolheu a seu monstro de escuridão e rutilância. <br />
</div><br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhigdlgAP6mF8LUi55Y6N6xfHWF1miaG8n14Zp3U2_Xh805nSubcrTjg83vIYL-n13MWrTfYqPYVzdOwhV9f41dpTJO1h00-LYL3AkBd-dD8FKdsaUIFD0plK5VweLib-E8VVMow4_h6Lg/s1600-h/posmodernismo.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425217678413901938" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhigdlgAP6mF8LUi55Y6N6xfHWF1miaG8n14Zp3U2_Xh805nSubcrTjg83vIYL-n13MWrTfYqPYVzdOwhV9f41dpTJO1h00-LYL3AkBd-dD8FKdsaUIFD0plK5VweLib-E8VVMow4_h6Lg/s200/posmodernismo.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 122px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 200px;" /></a>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-80288270091404647842009-12-29T15:14:00.000-08:002010-01-26T09:02:33.570-08:00O episódio no ônibus.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9jEPqKcHS52XP9E3yc7Q-RkAaTDVBXRdSl-XTOH0EQd8NHiADsHNdW_1yqGUoY_JlpedCjFgHRsFT5k-vcSisBC3KBuaxfhTkxycS6H90NoSckzt4sCGRhzyQST0rbjR4fkNmMM7DuDc/s1600-h/um+episodio+no+%C3%B4nibus.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420802453711936498" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9jEPqKcHS52XP9E3yc7Q-RkAaTDVBXRdSl-XTOH0EQd8NHiADsHNdW_1yqGUoY_JlpedCjFgHRsFT5k-vcSisBC3KBuaxfhTkxycS6H90NoSckzt4sCGRhzyQST0rbjR4fkNmMM7DuDc/s200/um+episodio+no+%C3%B4nibus.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 150px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 200px;" /></a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"> Todas as manhãs Einsam andava de ônibus, fazendo o trajeto casa-escola-casa. Há pouco mais de quinze anos ele repete esse percurso diariamente, de modo que nada o surpreende no quesito ônibus, como já era de se esperar. Eis que em certo dia de Dezembro, próximo às férias escolares um episódio particularmente estranho aconteceu.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Einsam era, em comparação com os meninos de sua idade, bastante amadurecido. Ele tinha 15 para 16 anos. Adorava ouvir música e ler livros. No seu quarto, as coleções de discos de vinil e livros iam se amontoando pelos cantos, motivo de reclamações por parte da mãe. Realmente fazia parte da rotina de Einsam ler, sobretudo durante sua constante odisséia matinal. E foi um livro o protagonista desta estória, pensando por todos os ângulos e desvirtuando do que seria o foco para a maioria das pessoas que leram ou lerão essa humilde narração. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Neste dia singular, Einsam acordou pontualmente às seis horas da manhã e foi logo lavar o rosto. Não teve nenhum sonho especial na noite anterior, o que o decepcionava na maioria das vezes. Após tomar seu regular café-da-manhã, geralmente um copo de suco ou leite e um pão com manteiga, ele saiu de casa, às seis e meia. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Depois de uns cinco minutos de espera, o ônibus finalmente chegou. Pediu parada, subiu, pagou a passagem e escolheu um lugar pra sentar-se, sem nenhuma dificuldade, um fato não tanto comum durante suas viagens. O ônibus estava quase vazio, estando presente lá, uma senhora junto com uma criança, um jovem aparentando ter seus 19 anos e um homem um tanto estranho, com um terno diferente e um grande relógio de pulso, além do motorista e o cobrador, é claro. Era bastante estranho uma pessoa usar terno no verão, ainda mais numa cidade tão quente, apesar do frescor matinal que fazia por volta das sete da manhã. Einsam sentou-se duas cadeiras atrás do senhor estranho. Como de costume, abriu seu livro e começou a ler.<br />
</div><div style="text-align: justify;"> <br />
</div><div style="text-align: justify;"> O cenário da cidade pela manhã, juntamente com o silêncio sendo incomodado pelo barulho progressivo das pessoas saindo de casa, era um atrativo para a leitura, achava Einsam. O senhor estranho sentou-se mais próximo dele e começou a puxar papo. “Pronto, lá vem...” - pensou Einsam. Convenhamos, apesar de ele ser uma pessoa tranqüila e serena, ser incomodado por pessoas alheias, tão cedo da manhã e durante o trajeto maçante que fazia todo dia não era algo considerado ideal pra o menino.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Qual é o seu nome? – perguntou o senhor estranho.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - É Einsam. E o seu? – respondeu prontamente o garoto, contrariando as regras de segurança impostas pela mãe.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Eh...Schicksal, mas pode me chamar de Sr. S. – falou Sr. S com um sotaque estrangeiro, lembrava alemão.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> -Schicksal? Um pouco estranho... –disse Einsam. “Combina com sua aparência”, pensou após terminar de falar, mas não expôs esse pensamento. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Sabe esse livro que você está lendo? É realmente curioso, realmente curioso... – disse Sr. S.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - O que é curioso? – disse o garoto.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - O que é curioso? Bem, várias coisas, pra ser sincero. Você deve ter cerca de quinze anos, certo? Pois, o curioso é que quando eu tinha a mesma idade que você eu li esse mesmo livro, neste mesmo ônibus. O mais curioso de tudo é que você lembra muito minha aparência quando eu tinha a sua idade. Bastantes coincidências, não acha? - falou o Sr. S.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Realmente é curioso. Você gostou deste livro? – disse Einsam, já gostando do papo um tanto quanto singular.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Gostei sim, história bacana, fala sobre destino e tal. Bem, chegou minha parada...foi um prazer conversar com você Einsam. Belo nome por sinal! Até Breve! – despediu-se Sr. S.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Obrigado Sr. S. Até breve! – o menino agradeceu e retribuiu a saudação. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Ao se levantar, o Sr. S deixou cair um papel amassado do seu bolso. Ele estava lá, onde antes estava o próprio Sr. S. Einsam decidiu abrir e revelar o conteúdo do distinto papel. Nele estava escrito mais ou menos isso:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br />
<i style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"> “Das Ziel ist für alle Absichten und Zwecke, der Herr von Zufällen.”</span></i></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Como é de se esperar, Einsam não entendeu a mínima palavra do que estava escrito. Alemão definitivamente não era uma coisa que ele sabia ou pretendia aprender. Procurou depois traduzir essa frase em um dicionário que encontrou na biblioteca da escola. A Frase, traduzida ao pé-da-letra do dicionário, tirando assim um pouco da credibilidade da tradução, siginificava :<br />
</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><i><span style="font-size: small;"><br />
</span></i><br />
</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><i><span style="font-size: small; font-weight: bold;"> “O destino é, para todos os efeitos, o Senhor das coincidências.”</span></i><br />
</div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-65424210949878615062009-12-12T07:51:00.000-08:002010-01-26T08:59:03.708-08:00Porquê eu não existo.“Porquê eu não existo.” <br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"> Trinta e cinco anos passados desde o evento o qual convecionou-se chamar de nascimento, eu nunca tinha me sentido daquele jeito. Sombrio e solitário, era essa vida que eu levava. Eu sabia conviver com a solidão e o isolamento, assim como um náufrago que por imposição natural é obrigado a aprende-lo também.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Pois, um dia qualquer, (sempre é um dia qualquer, nunca um dia especial; isso só comprova minha teoria explicitada abaixo.) eu senti minha mão direita começar a desaparecer, começando lentamente pelas unhas até a ponta dos dedos; dos pequenos ossículos e falanges ao pulso. Uma a uma, cada camada de pele ia se extinguindo. Em seguida, foi a vez dos músculos, tendões e ossos, até o momento em que minha mão ficara totalmente desaparecida, como se eu tivesse sofrido um acidente, ou ela tivesse sido decepada. Com o pânico, gritei alto. Muito alto mesmo, acordando meus familiares; todos vieram igualmente assustados. “Amanhã irei ao médico. Mas que tipo de médico trataria de tal desventura?”, pensei comigo mesmo. Naquele ponto isso não importava mais; tais assuntos mundanos. Foi a última vez que me preocupei com algo relacionado ao ser humano, porque eu estava deixando de ser um.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Agora, de modo mais rápido, meus membros inferiores e superiores, juntamente com meu tronco iam por sua vez desaparecendo, até sobrar, como uma espécie de consolo, a cabeça. Eu sabia, tinha chegado minha hora. Eu fiz meu último contato visual com minha família. Adeus. Minha fonte de consciência se desfez; esfacelou-se no ar minha toda e qualquer existência. Eu tinha simplesmente deixado de existir, nos conceitos terrenos.<br />
</div><div style="text-align: justify;"> <br />
</div><div style="text-align: justify;"> Mergulhei profundamente no nada. Algumas culturas diriam que eu estava em alto estado espiritual. Julgariam erradamente. Outras pessoas poderiam dizer que eu tinha sido ”deletado” de uma espécie de mundo virtual. Seria muito prematuro e errôneo julgar isso também. Por fim, os conservadores diriam que eu tinha morrido. Novamente, seria algo incoerente de se dizer. Porque eu não havia sentido nenhum tipo de dor, muito menos tinha ido pro céu, inferno ou purgatório ou nada entre esses três. Eu havia curiosamente mergulhado no nada. Um obscuro e ao mesmo tempo suave nada. Na verdade um nada paradoxal, pois, como eu poderia estar no “nada” se nada existe. Não seria o “nada” a não-existencia? Paradigmas e paradoxos. Nada ou nada. Nada e nada.<br />
</div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-4278555662912815542009-11-26T18:36:00.000-08:002010-01-26T09:00:49.625-08:00O paradoxo do escritô<div style="text-align: justify;"> Certa vez eu estava bastante entediado e decidir brincar de ser escritor. Criei então um personagem; ele também era um escritor. Eu sei ,isso parece estranho, mas eu pensei: por que não? Com isso, o personagem criou vida. Na minha história, o personagem que era escritor resolveu fazer uma história. Curiosamente, na sua história havia um personagem cuja profissão era também de escritor. Pronto, a confusão estava feita.<br />
</div><div style="text-align: justify;"> Qual personagem era real? Eu, que comecei essa bobagem toda? O primeiro escritor? Ou o escritor do escritor? Ou ainda pior: como ter certeza que isso tudo era real? Afinal, eu poderia muito bem ser uma criação de uma pessoa que estava entediada e resolveu escrever uma história cujo personagem principal também era um escritor. Não é mesmo? <br />
</div><div style="text-align: justify;"> Uma história em altos níveis, eu concordo. Confusão total. Mas não é a vida uma confusão? Um paradoxo, ou talvez, vida e morte sejam realmente abstrações não-quantificáveis.<br />
</div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-433040905988225102009-11-19T14:59:00.000-08:002010-01-04T10:44:55.946-08:00"A caixa" - terceira parte"A caixa" – terceira parte<br /><br /><br /> O Passageiro negro conteve suas lágrimas e antes mesmo que começasse a se arrepender de tudo o que havia feito até então, revirou a caixa. Surpreendeu-se com seu conteúdo. Nela havia três coisas particularmente curiosas: uma tesoura, uma página em branco e um coração. “Agora eu entendo tudo. Ela era sem dúvida uma pessoa brilhante. Talvez a caixa signifique a própria vida; foi isso que ela quis dizer... o coração é um signo óbvio para a vida (como também, o amor), a página em branco é uma referência ao destino; nós escrevemos nossa própria sorte. A tesoura... a tesoura significa toda a dor, morte e os males terrenos. Incrível.”<br /> E então, de modo a fechar o ciclo, Passageiro Negro deposita o seu coração na caixa, despedindo-se da vida. Ele realmente a amava.<br /><br /><br /><br /><span style="font-style:italic;"><br /><br />“Ninguém questiona a caixa”. </span>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-22120866907146373142009-11-19T14:55:00.001-08:002010-01-04T10:45:30.885-08:00"A caixa" - segunda parte<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju8FK3n9mNyK_yIil_pU2Tr-Dh_eHZyUPW794z34jBegIZ0XoEFNV9h2ynPCZ_OBv1uh5qWgDwAHrMNEIgUpVqdKJKRsumdn6rs5oy_Et_vN0ygd2tZtnEoHNNA115vkjD1PnqSRclsP4/s1600/kodac-caixa-de-cha2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 174px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju8FK3n9mNyK_yIil_pU2Tr-Dh_eHZyUPW794z34jBegIZ0XoEFNV9h2ynPCZ_OBv1uh5qWgDwAHrMNEIgUpVqdKJKRsumdn6rs5oy_Et_vN0ygd2tZtnEoHNNA115vkjD1PnqSRclsP4/s200/kodac-caixa-de-cha2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405952621970689314" /></a><br /><br />"A caixa" - segunda parte<br /><br /><br />- Vai logo porra! Abre logo isso!!<br />- Calma! Calma! Ainda tem dez segundos antes de o alarme apitar – ponderou Sábio Cinza - Tô quase conseguindo!<br /> Então a caixa é aberta. Rapidamente, Passageiro Negro rouba do Sábio Cinza a tão valiosa caixa. Seu interior é reluzente, lembrando o brilho de diamantes.<br /><br />- Puta que pariu! Tanto esforço, tanta gente morta pra isso? Você só pode estar de brincadeira comigo - falou Tigre Branco. <br />- Qual é a regra número um? Não! Questione! A caixa! – esbravejou Passageiro negro. Ao mesmo tempo em que intensificava cada palavra da regra, um tiro se ouvia. Os tiros iam em direção ao Tigre Branco e o acertaram em cheio.<br />- Não cara, pare com isso, você não precisa...<br /> Como já acontecera antes, Passageiro Negro tirou a vida de mais um companheiro. Dessa vez, curiosamente, do seu mais antigo e estimado amigo, Sábio Cinza. E o Guerreiro Azul também não foi poupado; atingiu-lhe a cabeça logo após matar Sábio Cinza, não sendo possível esboçar-se uma mínima reação sequer. O Passageiro negro conteve suas lágrimas e antes mesmo que começasse a se arrepender de tudo o que havia feito até então, revirou a caixa. Surpreendeu-se com seu conteúdo. Na caixa havia (...)<br /><br />2 horas antes da reunião:<br /><br />- Sabe por que Pink Floyd é a melhor banda de todos os tempos?<br />- Cara, você já ouviu falar em Beatles?<br />- Bicho, Beatles é um quarteto de moças. Pink Floyd é um grupo diferente, quase uma entidade, já que a banda passou por diversas fases e formações;<br />- tudo bem, então quer dizer que no seu mundo também não existem Rolling Stones, Led Zepellin, The Doors. Jimi Hendrix...<br />- Todas essas bandas são marcantes, eu concordo. Mas Pink Floyd é diferente. Rock progressivo te leva a outro mundo, “to the dark side of the moon”. É um som complexo, imaginativo, obscuro. A sensação de ouvir os solos de Gilmour em “Dogs” ou em “Comfortably Numb” ou em “Money” ou “Echoes”. Bicho, Pink Floyd compôs o melhor álbum de todos os tempos, “The dark side of the moon”. O que falar de Roger Waters? Um gênio. Shine on you crazy diamond. Enfim(...)<br />- Ei! Ei! Ei! Consegui, consegui!<br />- Vamos escolher os codinomes agora:<br /> Os cinco componentes entreolharam-se. Em cima de uma mesa havia um pote com alguns pedacinhos de papel. Nos papéis havia nomes.<br />- Eu escolho “Sábio Cinza”, afinal fui eu que descobri a localização da caixa.<br />- Eu escolho “Cobra Verde” porque sou eu que vou ter que me esgueirar pelo chão e subsolo até chegar à caixa.<br />- Eu escolho Tigre Branco, já que eu forneço as armas da equipe. Agressividade combina comigo. Só falta vocês dois agora...<br />- Você primeiro!<br />- Pois não. Eu escolho o codinome de “Passageiro Negro”<br />- Sobrou então “Guerreiro Azul”.<br />(...)felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5411210978915632231.post-10902062659694885632009-11-08T09:58:00.000-08:002010-03-28T19:28:37.675-07:00"A caixa" - primeira parte"A caixa".<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZkJdOpDNoHaxHR8_ptIOec34susf5Wte7TImOdClc68W3pPV_1OitKTB96PDzFsd_7UCMvQ5aq02O0Z2AloRdxcR9xD2OaQiCDIE2y9eXmX5_zKACH1sJwZDcxMjiKLKx3FwQ1HC4WBo/s1600-h/kodac-caixa-de-cha2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401798412077152098" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZkJdOpDNoHaxHR8_ptIOec34susf5Wte7TImOdClc68W3pPV_1OitKTB96PDzFsd_7UCMvQ5aq02O0Z2AloRdxcR9xD2OaQiCDIE2y9eXmX5_zKACH1sJwZDcxMjiKLKx3FwQ1HC4WBo/s200/kodac-caixa-de-cha2.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 174px; margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 200px;" /></a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Você primeiro!</div><div style="text-align: justify;">- Pois não. Eu escolho o codinome de "Passageiro Negro".</div><div style="text-align: justify;">- Sobrou então "Guerreiro Azul".</div><div style="text-align: justify;">- Repassando o grupo então: Tigre Branco, Cobra Verde, Sábio Cinza, Passageiro Negro e Guerreiro Azul" - </div><div style="text-align: justify;">disse o Guerreiro Azul. - Vamos ao plano!</div><div style="text-align: justify;">- Antes temos que traçar nossos objetivos - completou Tigre Branco, quase sarcasticamente, não acreditando no potencial bélico e ideológico do grupo recém-formado.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> - O plano é simples: Usando cálculos integrais e diferenciais, Sábio Cinza conseguiu encontrar a provável localização da "caixa". Usando todo nosso poder de fogo, a tática é simples: "Seek and Destroy", ou seja invadir, achar e sair. Podemos contar com a influência do Tigre Branco para contratar mercenários, ou até mesmo subornar a segurança local, claro se vocês concordarem com isso, não quero tirar toda a diversão do negócio. - disse o Passageiro Negro, tomando de forma relativa a liderança do grupo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Formou-se então "O Grupo". Não um grupo qualquer mas um grupo sem regras nem leis; a nova geração de um antigo grupo sem líderes que não possuia poder nem influência alguma. De fato, o novo "Grupo" era nada mais nada menos do que a organização mais letal já criada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> - Qual é o conteúdo da "caixa"? Vale a pena medir tantos esforços assim por ela...</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Antes de terminar a frase, Cobra verde, beijando o chão e tornando rubro o ambiente, deixou sua breve existência terrestre. O Passageiro Negro atirou nele. Em seguida falou:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> "Ninguém questiona 'a caixa', que sirva de exemplo posterior. Será a nova regra a partir de agora: Ninguém questiona "a caixa"!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> E de um grupo com cinco componentes prévios, pacífico e sem líderes, O Passageiro Negro toma as rédeas e reduz para quatro participantes. Para ele era mais que o necessário. O Cobra Verde era um covarde sujo. Com certeza, resultante da influência facista de seu pai, Passageiro Negro muda a ideologia do "O Grupo": chega os novos tempos. É o tempo da "caixa" e para a "caixa" "O Grupo" direciona toda sua atenção.</div><div style="text-align: justify;">(...)</div>felipebelucenahttp://www.blogger.com/profile/17672013949192949572noreply@blogger.com0