quinta-feira, 20 de maio de 2010

A taverna pós-moderna - O Fim (ou O Começo).

     Era o último gole. Bebeu...
     Einsam deicidiu enfim sair daquele lugar; da taverna. Quem sabe algum dia ele poderia voltar... não deixa de ser uma possibilidade.
     Apreciava a podridão espiritual de lá, dos poetas com suas ideologias inúteis de amor (apesar de que alguém tem que manter a esperança na sociedade, ainda que inutilmente), dos políticos e suas gangrenas, da prostitutas e suas decadências. Foi-se embora.
     E mal sabia Einsam que nunca poderia sair de fato da taverna. Porque a taverna era ele mesmo.

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