terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Acabou a Campus Party 2011!

     Foi no sábado, dia 22 de janeiro de 2011, que ocorreu o encerramento da 4° edição da Campus Party Brasil, em São Paulo.

     Uma bela experiência que teve seus lados bons e ruins, mais bons do que ruins. Durante uma semana eu vivi praticamente em outro universo. Utilizando a internet quase que 24 horas por dia (tá bom, isso não é tão diferente do que acontece normalmente) na companhia de mais umas 6 mil pessoas, usufruindo na mediada do possivel das palestras, oficinas e demais atividades que aconteceram lá.

     Sem duvida nenhuma, a pior experiencia foi a de ficar 8 horas na fila durante o primeiro dia para pegar as credenciais. E foi nesse mesmo dia que eu pensei: "é melhor que a campus party seja FODA durante essa semana se não vou me arrepender muito de ter vindo e provavelmente não voltarei ano que vem". E não é que foi foda?

     Meus primeiros objetivos em ir a campus foi de aproveitar o maximo possível das palestras que eu julguei importantes, usar a internet de 10GB, conhecer pessoas, ver webcelebridades e principalmente ver Steve Wozniak, que é um ídolo pra quem é a da área de T.I. e principalmente pra quem deseja ser empreendedor. Outra pessoa importante que ia pro evento mas eu não sabia foi John "Maddog" Hall, o velhinho simpático do software livre. Fora Al Gore, Tim Berners-Lee, Marina Silva e toda essa pataquada.

     Em primeiro lugar, percebi que por mais que tivesse muitas palestras, não dava para acompanhar todas e sobretudo, as que acompanhei, nem sempre foi tirado grande proveito delas, devido ao barulho no pavilhão (são varias palestras acontecendo ao mesmo tempo) e por outros motivos. Teve palestras que eu assisti via streaming, mesmo tendo no local (lol). Aconteceu uma especie de maldição durante as palestras que eu fiquei mais interessado. Na de MongoDB, quando já estava quase na metade, a ponto de decolagem, houve o apagão na campus party. Na oficina de Django, só tinha um oficineiro para realizar a oficina e 3 mesas de particpantes, de modo que era impossivel ouvir o oficineiro quando ele se afastava (Barulho, Barulho, Barulho). Contornamos a situação usando o IRC e Skype mas mesmo assim nao foi tirado o proveito que eu esperava. Depois de um certo tempo, me abastraí das palestras; reconheci que era impossivel aprender algo novo do jeito que eu queria em tão pouco tempo, apenas conhecer novas coisas superficialmente. Ainda sim, houveram várias palestras interessantes.

     Com certeza a coisa mais importante da Campus Party é o NETWORKING que você pode (e deve) fazer lá. Se você vai pra campus pra ficar 24 horas jogando e nao pra fazer a social lá, whats the point, anyway? É melhor ficar em casa no conforto do lar. E é por esse motivo que eu pretendo voltar em 2012: pra fazer mais networking. E dessa vez pra valer. Vou levar cartão de visita e perder mais um pouco da vergonha pra fazer mais contatos. Quem sabe particpar do "Campuseiros Inventam"? Vamo trabalhar esse ano pra ir pra Campus Party 2012 com algo mais útil do que só vontade.

     Nesse misto de experiências, bateu uma saudade desse evento louco no último dia. Foi até dificil "voltar a vida real" na segunda-feira! Mas enfim... foi bom acima de tudo, pq acendeu em mim um espirito de aventura, de viajar pra outros lugares. Agora o proximo passo é ir pro FISL (Forum internacional de Software Livre) em Porto Alegre que acontecerá em Julho. Sinto que tinha muito o que contar sobre o evento mas mesmo assim eu prefiro dar uma sugestão: VÁ A CAMPUS PARTY e viva essa experiência. Despeço-me da Campus Party com a foto que pagou a ida até lá. Até logo e obrigado pelos peixes!


Chupa, nerd!

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