sábado, 7 de novembro de 2009

"Tramas Tarantinescas"

"Apenas o fim"

- Ei, vem cá!

Com poucas palavras, o desejo se fez real,
ela estava vindo na minha direção.

- Acabou - eu disse secamente.

Pausa. Pensei e pensei. Pensei e parei.
Vomitei essas palavras sem ritmo:
"Acabou; a esperança. Vou embora, vou sair da sua vida."
Ouve-se um tiro de revólver atingir a cabeça do próprio atirador.
E foi assim que teve um fim. Uma história sem pé-nem-cabeça que não teve início,
muito menos um meio, chegou no fim e acabou.

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